A Rainha Ester e o Sumo Sacerdote no Dia do Perdão | Estudo

De uma forma incomum, o serviço do Sumo Sacerdote – o Sacrifício oferecido pelos pecados do povo – e a rainha Ester possuem ligações inesperadas e surpreendentes. O מגילת אֶסְתֵּר Megillat Ester, o Livro de Ester, tem diferentes níveis de interpretação.

Embora suas palavras relatem eventos ocorridos há muito tempo na Pérsia (durante o exílio babilônico), elas transcendem para além do seu tempo, para histórias ocorridas em outras épocas, com símbolos e significados teológicos muito profundos.

Uma das observações que traz esses significados é fornecida pela Tradição Rabínica, que faz uma comparação entre o Purim (um dia de festa, onde celebram o livramento dos Judeus no livro de Ester), e o Dia do Perdão (o dia do Sacrifício Expiatório no Santo dos Santos), conhecido como י֧וֹם הַכִּפֻּרִ֣ים Yom Kippurim em hebraico.

Purim e Yom Kippurim são muito parecidos em sua sonoridade. Porém as semelhanças entre esses dois dias se estendem para além do som, para conexões nas camadas mais profundas do texto sagrado.

São dias que tem suas temáticas muito ligadas um ao outro.

A palavra Purim é plural do termo פּוּר Pur está associada com as sortes que Hamã lançou para escolher o dia em que ele pretendia destruir o povo Judeu.

“No primeiro mês (que é o mês de Nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, para cada dia, e para cada mês, até ao duodécimo mês, que é o mês de Adar.” Ester 3:7

“Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir.” Ester 9:24

O bode expiatório e o bode emissário

Agora, repare nos dois versos acima que a palavra Pur aparece por duas vezes. Pur significa “sortes”. A palavra “sortes” é usada na Bíblia para se referir ao serviço que o Sumo Sacerdote tinha que realizar no Yom Kippurim.

São textos que descrevem as “sortes” que seriam lançadas para se identificar qual bode seria sacrificado à Deus, e qual seria usado como bode emissário.

“E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma pelo Senhor, e a outra pelo bode emissário.” Levítico 16:8

Interessante notar que apesar da figura pacífica e “santa” do cordeiro ser proeminente no pensamento coletivo, quando se trata de um sacrifício pelo perdão dos pecados, ainda assim vemos que na data mais solene do calendário Judaico, o Dia da Expiação:

– Perdão, que ocorria apenas uma vez ao ano, quando o Sumo Sacerdote entrava no véu, no lugar Santo dos Santos, o animal utilizado era o bode.

O bode “do Senhor”, seria sacrificado no Beit haMikdash – o Templo dos Judeus. O outro bode seria enviado para terras desertas, para longe do povo.

Muito embora o destinos desses dois bodes sejam opostos, eles são idênticos em todos os outros aspectos, sem distinção alguma na forma e aparência – de fato pela escolha, e, pela necessidade de se lançar sortes, mostra que esses bodes são idênticos, como se fossem gêmeos.

E de forma simbólica, os dois bodes representam outros gêmeos muito famosos no Gênesis: Jacó e Esaú.

יַעֲקֹב Yaakov, Jacó e עֵשָׂו Esav, Esaú também são gêmeos que seguem em direções opostas na jornada de suas vidas. Jacó se torna em Israel – o povo de Deus.

Esaú, eventualmente se torna em muitos povos, e um deles, de especial interesse para o nosso estudo é Amaleque (os Amalequitas).

“E Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú, e teve de Elifaz a Amaleque.” Gênesis 36:12

O anti-herói da história do Purim é um descendente de Amaleque (povo que tentou exterminar os Hebreus quando saíram do Egito com Moisés)

Hamã está disposto a destruir todo o povo Judeu que estava sob o reinado Persa de Assuero (historicamente conhecido como Xerxes I).

Purim, e as “sortes” que deram origem ao nome desta data festiva, representa a dicotomia que havia entre Amaleque e o Povo de Deus.

Uma dicotomia, uma separação que é representada pelo bode emissário que é enviado para os domínios de Esaú – o deserto (Esaú, habilidoso caçador andava pelos desertos).

A primogenitura de Esaú e o sacerdócio de Jacó

A ideia principal, aqui, é que dois bodes aparecem no texto Bíblico do Gênesis, em circunstâncias relacionadas com o ritual para a Expiação do Pecado, e que tem ensinamentos muito ricos para o nosso entendimento do Purim e do Kippurim:

Quando יִצְחָק Yitzhak, Isaque decide que era chagada a hora de abençoar o seu filho primogênito, רִבְקָה Rivkah, Rebeca chama Jacó e o instrui para trazer dois bodes para seu pai:

“Vai agora ao rebanho, e traze-me de lá dois bons cabritos [גְּדָיֵ֥י עִזִּ֖ים g’dayey izzim], e eu farei deles um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta;” Gênesis 27:9

Só lembrando ao caro leitor que “cabritos” “são bodes”, porém ainda filhotes, e no original hebraico do Gênesis 27:9 são assim descritos “גְּדָיֵ֥י עִזִּ֖ים g’dayey izzim” “filhotes de bodes”.

A benção de Isaque era para Esaú, mas por meio da intervenção de Rebeca é Jacó quem a recebe. Jacó e Rebeca sabiam que Esaú desprezava a sua primogenitura.

E quando Jacó comprou o direito de ser o primogênito de Esaú, também adquiriu o privilégio da עֲבוֹדָה Avodah, do labor com o coração a buscar a Deus com todas as suas forças, com todo entendimento.

“E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou [וַיִּ֥בֶז vayivez] Esaú a sua primogenitura.” Gênesis 25:34

A palavra original hebraica para descrever o desprezo de Esaú por sua primogenitura é וַיִּ֥בֶז vayivez, que significa destestar, odiar.

O Rabino Rashi afirma que o que Esaú desprezava/odiava, era a sua responsabilidade Sacerdotal – a posição de Sacerdote da família, ele era o primogênito.

A temática de Jacó entrando na tenda de seu pai Isaque com dois filhotes de bode é a prefiguração do que os seus filhos, os seus descendentes, fariam ao entrar no véu, acessando o Santo dos Santos para fazer a Avodah – o Sacrifício Expiatório – no Yom Kippurim, o Dia do Perdão.

Esaú não era um homem mau. Temos que entender a descrição que o texto Bíblico faz sobre ele. Esaú era um homem natural, da terra. Gênesis 25:27 diz que ele era homem do campo. A palavra hebraica para campo, aqui, é שָׂדֶֽה sadê, que também significa solo, terra.

“Esaú foi homem perito na caça, homem do campo [שָׂדֶֽה sadê];” Gênesis 25:27

Por isso Esaú não atentava para as coisas espirituais, assim desprezava as demandas de santidade e pureza que o sacerdócio faria recair sobre ele.

Jacó, que também estava ainda nesta fase de sua vida cheio de imperfeições, porém Jacó desejava e buscava aquilo que Esaú desprezava.

Quando Jacó passa pelo véu que separava interior dos aposentos de Isaque, oferecendo dois bodes e buscando pela sua benção, ele estava agindo como o Kohen Gadol, o Sumo Sacerdote agiria no futuro no Beit haMikdash.

Jacó estava ciente dos riscos que corria de ser amaldiçoado se ele falhasse, se tudo não corresse de modo perfeito, e seu pai descobrisse que não era Esaú.

Era um sentimento, um temor muito semelhante que o Sumo Sacerdote tinha quando ele entrava no lugar Santo dos Santos todos os anos.

De forma muito significante, a única vez que a palavra וַיִּ֥בֶז vayivez aparece no livro de Ester, é usada para descrever o sentimento de Hamã, quando ele pensava em matar não somente Mardoqueu, mas destruir do o povo Judeu.

“Porém teve como pouco [וַיִּ֥בֶז vayivez], nos seus propósitos, o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu);
Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero.” Ester 3:6

Embora na tradução em Português, o início do texto de Ester 3:6 declare, “Porém teve como pouco”, a melhor tradução do original hebraico seria, “E ele detestou, nos seus pensamentos, o pôr as mãos somente em Mardoqueu”.

O motivo do ódio de Hamã era a coragem intransigente de Mardoqueu, que não se inclinava e nem se prostrava diante da megalomaníaca ilusão de grandeza de Hamã.

“E todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava [יִכְרַ֖ע yikra] nem se prostrava.” Ester 3:2

Ao tratar da recusa de Mardoqueu em se prostrar para Hamã, o livro de Ester traz uma forma gramatical hebraica muito interessante chamada de Yiqtol.

Yiqtol é uma construção gramatical no hebraico Bíblico que indica futuro, condicionais, e passado interativo. Ou seja יִכְרַ֖ע yikra indica que Mardoqueu não se prostrou, não se prostra e nem se prostraria diante de Hamã – passado, presente e futuro.

Mardoqueu nunca se prostraria diante de Hamã, nem no passado, nem no futuro, e de fato o passado influencia o futuro – o futuro tem tudo a ver com o que ocorre no passado. No futuro de Jacó, depois de décadas de fuga de Esaú, ele está prestes e encontrar o seu irmão:

Jacó e sua família se prostram diante de Esaú, mas a Midrash (histórias simbólicas) nota que ao menos um membro daquela família não se prostrou: בִּנְיָמִין Binyamin, Benjamin, o filho caçula de Jacó, que só nasceu depois desse encontro fatídico.

Apenas Benjamin não seria subserviente a Esaú, nem a seus descendentes – Amaleque e Hamã. Quando Mardoqueu aparece no livro de Ester, ele é citado como sendo um “אִ֥ישׁ יְמִינִֽי ish Yemini”, Benjamita

“Havia então um homem judeu na fortaleza de Susã, cujo nome era Mardoqueu, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis, homem benjamita,” Ester 2:5

Não é novidade que ele não se dobraria.

O próprio Judaísmo refletia esse fato. Os Judeus geralmente não se prostram em seus rituais religiosos, com exceção de um dia, conforme explica a Mishná (um conjunto de tradições baseados na tradição oral):

No Yom Kippurim, quando o Sumo Sacerdote ajoelhava para por suas mãos sobre o bode emissário e confessava os pecados do povo.

“E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto” Levítico 16:21

Ester e Mardoqueu representavam a santidade

É interessante notar que Mardoqueu não é descrito apenas como um ish Yemini, homem Benjamita; ele também é chamado de אּישׁ יְהוּדִי ish Yehudi, homem Judeu.

“Havia então um homem judeu na fortaleza de Susã, cujo nome era Mardoqueu…” Ester 2:5

Atualmente a palavra Yehudi, Judeu é usada como um termo geral para todos Israelitas, mas o seu uso nos tempos bíblicos era especificamente para designar uma afiliação tribal – a tribo de יְהוּדָה Yehudah, Judá.

O Talmude afirma que os pais de Mardoqueu eram um da tribo de Benjamin, e outro da tribo de Judá. Há uma ligação profunda entre Judá e Benjamin:

O Templo de Salomão foi construído na divisa, nas fronteiras que demarcavam suas terras.

“Pelo que tem sido ensinado: O que fica nos termos de Judá? O monte do Templo e os pátios. E o que está nos termos de Benjamin?
O Santuário e o lugar Santo dos Santos… de forma que ele adquiriu o direito de abrigar o Onipotente, como foi dito: “E de Benjamim disse: O amado do Senhor habitará seguro com ele; todo o dia o cobrirá, e morará entre os seus ombros. Deuteronômio 33:12″ – Talmud Bavli Yoma 12a”

De forma que Mardoqueu e Ester (sua sobrinha e filha por adoção),representam a união entre Benjamin e Judá – eles representam o Beit haMikdash, o Templo Sagrado dos Judeus, a casa de adoração a Deus.

Isso é quase que uma ironia do livro de Ester.

Distante de Israel, muito distante de Jerusalém, quando o Templo de Salomão havia sido destruído, ainda havia um vestígio de santidade, um remanescente da Casa da Santidade – nas pessoas de Mardoqueu e Ester.

Quando Hamã ameaçava destruir Mardoqueu e Ester, e com eles todos os Judeus, na verdade ele se lançava contra a Santidade – o mesmo que os Amalequitas haviam feito no passado.

Desde o princípio do livro de Ester vemos uma estratégia, do reino persa, em ação para atacar a moral do povo de Deus e levá-los à uma queda total de uma vez por todas, deixando-os espiritualmente vulneráveis e sem a proteção de Deus.

“E dava-se de beber em copos de ouro, e os copos eram diferentes uns dos outros; e havia muito vinho real, segundo a generosidade do rei. E o beber era por lei, sem constrangimento; porque assim tinha ordenado o rei expressamente a todos os oficiais da sua casa, que fizessem conforme a vontade de cada um.” Ester 1:7-8

E so Judeus, que estavam na condição de cativos, no reino persa de Assuero, também foram convidados para participar das festividades reais.

A descrição dos objetos usados nas celebrações, são muito similares àqueles vistos no Tabernáculo e posteriormente no Templo edificado por Salomão.

“As tapeçarias eram de pano branco, verde, e azul celeste, pendentes de cordões de linho fino e púrpura, e argolas de prata… Ester 1:6 E dava-se de beber em copos de ouro, e os copos eram diferentes uns dos outros;” Ester 1:7

Era um tipo de zombaria que estavam fazendo com a Casa da Santidade que foi destruída em Sião. Ainda assim muitos Judeus participavam e se esqueciam de Jerusalém, e das promessas de Deus a Abraão.

Alguns se esqueciam do chamado que receberam, que faziam parte do povo de Deus. Para esses, a sua nova capital é Susã (capital do reino Persa).

Hamã planeja terminar com o povo de Deus. Mal sabe ele que suas armas se voltariam contra ele mesmo, e, no final, fortaleceriam os filhos de Israel.

De alguma forma, o Talmude traça uma linhagem de Hamã vindo da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. A mensagem Talmúdica nos ensina que o resultado da fruto da Árvore do Bem e do Mal foi a confusão – confusão entre o bem e o mal.

Tomando as vestes de sangue

Acredito que o maior tema do Purim, no livro de Ester, é a confusão. Há confusão entre amigos e inimigos. Entre o sagrado e o profano.

As festas persas eram profanas, e, no meio deles, os filhos de Jacó se confundiam, quase esquecendo a sua identidade espiritual.

E, no mundo, o bem e o mal estão as vezes disfarçados de maneiras surpreendentes. Quando Jacó se veste como Esaú, ele criou uma obra prima de confusão. Mas o que faríamos?

Será que poderíamos criticar o comportamento de Jacó? Jacó nos dá um exemplo que só entenderemos mais abaixo neste estudo.

O livro de Ester parece estar tão cheio de máscaras e trocas de identidades que nós tomamos algumas delas como sendo normais: Ester se veste como uma rainha, para ver Assuero.

Ainda que nós sejamos compelidos a pensar que ela era de fato uma rainha, a verdade é que ela nem mesmo era “Ester”.

O nome Ester, que vem da raiz hebraica סתר seter, significa secreto, escondido, não era seu nome verdadeiro.

O nome de Ester era Hadassah. Hadassah primeiro se disfarça de Ester, e depois se veste como uma rainha. Mas a heroína dessa história não é uma rainha persa, mas uma jovem judia – que não se esqueceu que pertencia ao povo de Deus.

Hadassah é de Jerusalém, e não de Susã. Ela é da tribo de Benjamin – a tribo que tinha o lugar Santo dos Santos nas porções de suas terras.

E quando Mardoqueu pede a Ester que ela aja em favor do seu povo, ela teria que no interior da câmara do rei. E Ester elabora um plano cheio de perigos: Se ela não achasse graça aos olhos de Assuero, ela poderia ser executada.

Ester se prepara com jejuns e oração, mas seu plano não ficava só por aí. Agora, a doce jovem Hadassah se veste como a Rainha Ester.

“Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.” Ester 4:16

Ester se prepara para ajudar o povo de Deus, por meio da oração e do jejum; depois, ela toma ação, e veste a sua “roupa de rainha” e entra no interior da câmara do rei.

“Sucedeu, pois, que ao terceiro dia Ester se vestiu com trajes reais, e se pôs no pátio interior da casa do rei” Ester 5:1

As palavras deste versos bíblicos mostram a semelhança entre o Purim e o Yom Kippurim. Zohar (um conjunto de interpretações espirituais da Bíblia Hebraica) traça um paralelo entre Ester com suas roupas reais e o Sumo Sacerdote em suas vestes sacerdotais (que eram muito parecidas com roupas reais).

Ester entra na câmara interior do rei, de forma semelhante ao Kohen Gadol, quando entrava no interior do Santo dos Santos. E aqui, no Purim, essa jovem cheia de uma fé viva e verdadeira, age como o Sumo Sacerdote e salva o povo de Israel da morte.

“Naquele tempo, ela (Ester) embelezou-se com com as roupas do perdão. É isso que quer dizer o verso “Ester se vestiu com trajes reais.” (Ester 5:1)…” Tikkunei Zohar 57b

A história do Yom Kippurim e do Purim, de forma simbólica descreve algo semelhante ao que ocorre conosco.

Todos nós pecamos, e pela Lei, pelo nosso merecimento estaríamos condenados. Se entrarmos com nossas vestes naturais na presença do Todo Poderoso corremos o risco de morte imediata.

Assim como Jacó, o Sumo Sacerdote e Ester, para nós é preciso também uma vestimenta diferente, um disfarce especial, para que alcancemos graça diante Dele, o Rei dos Reis.

Quais seriam as nossas roupas reais, as nossas roupas do perdão?

É necessário se disfarçar vestindo-se do Sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo – Jesus Cristo. Com essas vestimentas de sangue o Supremo Rei “não poderá” contemplar as nossas falhas.

Ali o Pai só vê o sangue do seu filho, derramado para nos redimir das nossas culpas, nos dar o perdão e salvar o Seu povo. Ainda é hora de se vestir dessa graça e desse perdão.

“Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” Mateus 26:28

Sobre o autor |Website

Cursou hebraico bíblico, geografia bíblica, Novo Testamento, e estudos do Apocalipse; é especialista em estudos da Bíblia, certificado pelo Israel Institute of Biblical Studies, autor do livro Gênesis, o livro dos patriarcas.

Para enviar seu comentário, preencha os campos abaixo:

Deixe um comentário

*

Seja o primeiro a comentar!