“Eu sou o pão vivo que desceu dos céus”. Lindas, sábias e transformadoras palavras de Jesus. Neste episódio o mestre demonstra sua elevada capacidade intelectual. Jesus era extremamente inteligente.
O pão da vida em seu discurso, vai pouco a pouco, tentando iluminar os pensamentos dos ouvintes que não compreendiam o elevado significado da sua mensagem.
Após o mestre ter chegado à região de Cafarnaum, vindo da multiplicação dos pães e peixes logo foi encontrado e seguido por uma multidão.
O texto do livro de João, capítulo 6 versos 22 em diante, mostra que eram as mesmas pessoas que presenciaram e comeram da multiplicação dos pães e dos peixes.
Ao ser interrogado sobre sua chegada à Cafarnaum, Jesus, o Pão do Céu, entende que eles o buscavam por causa do benefício cômodo e passageiro, fartura de alimentação boa e gratuita.
Ao serem exortados a buscar o Pão espiritual, duradouro e eterno, eles, que haviam sido testemunhas oculares daquela grande manifestação de poder e graça, tentam desprezar e diminuir o milagre que o Pão da Vida realizou.
E disseram que os seus pais haviam presenciado um sinal maior, o Maná no deserto.
“Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.” João 6:31
De fato, no passado, os Israelitas comeram do Maná no deserto. Após a travessia do Mar Vermelho, Moisés e o povo seguiram em direção à terra prometida, entrando no deserto de Sur, que compreende toda a área desértica entre o Egito e a terra de Canaã.
E quando sua provisão de água estava acabando, após três dias de caminhada, chegaram em Mara, onde as águas amargas tornaram-se potáveis.
Dali chegaram a Elim, um oásis com doze fontes de água e setenta palmeiras. E acamparam junto das águas. E partindo, chegaram ao deserto de Sim. E as provisões que tinham trazido do Egito, tinham acabado.
Então Deus fez chover o Pão do Céu. E ordenou que cada um recolhesse um ômer (cerca de 3,7 litros). Durante quarenta anos, Deus os sustentou com o Maná, o pão do céu. E foi um sinal tremendo da provisão divina.
A multidão porém, não entendeu o significado das palavras do Pão da Vida. Só viam nos milagres meras ações deslumbrantes e um meio de satisfação egoísta de seus interesses materiais.
“Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.” João 6:51
Não puderam enxergar a natureza divina e espiritual de que o Jesus falava. O mestre estava a ensinar sobre a natureza humana, que é composta de espírito, alma e corpo.
Assim, o espírito deve ter o controle do corpo. Isso se dá pela muita prática das boas obras, com a ajuda da graça de Deus. Este é o chamado homem espiritual.
Mas quando o homem se deixa dominar por suas paixões sem regras, os seus desejos pecaminosos predominam sobre o espírito.
Daí temos o homem carnal, materialista que está voltado para apenas o que é imediato, visível, palpável que esse plano chamado realidade pode mostrar.
Assim estavam os homens daquela multidão. Seus horizontes não conseguiam ver a “realidade em três dimensões”. Somente respondendo a instintos, fome, sede material, observavam tudo em um só plano.
Possuídos com que por uma miopia espiritual, eram incapazes de enxergar a verdade que Jesus falava.
“E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?” João 6:42
O mestre explicava que o maná do deserto foi um alimento perecível, que sustentou apenas a vida corporal, mas as suas palavras eram o alimento incorruptível, que dá a vida eterna, o Pão da Vida.
E Jesus se declara o novo Maná, o verdadeiro Pão vivo que desceu do Céu.
“Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.” João 6:58
Mas eles insistiam e procuravam saber se havia algo que pudessem fazer para herdar o Reino de Deus. “Que faremos para executarmos as obras de Deus?”(João 6.28), ou seja, que obras em particular mais agradam a Deus?
Uma típica pergunta dos fariseus, cuja contínua preocupação era: com que ação meritória – jejum, sacrifício, orações – poderiam obter do céu, um certo favor?
A visão deles estava voltada para o exterior do corpo, em detrimento do interior. Mas o Jesus mostra que não é por méritos. É pela graça e não por sacrifícios humanos.
“A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.” João 6:29
Acolher com fé, crer e confiar nas palavras de Jesus e aceitar a sua graça e a sua misericórdia é o ato mais meritório que devemos observar. O pão da vida foi um dia partido por nós. A sua carne foi rasgada na cruz do calvário em favor de muitos.
Assim como no princípio, a morte entrou no mundo por se comer o fruto proibido, assim também a vida eterna é alcançada ao se comer do corpo e do sangue de Cristo.
Hoje esse pão é oferecido. O filho tem a vida em si mesmo. Quem dele comer, nunca morrerá.
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Apocalipse 3:20
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Veja comentários
Olá, tenho uma questão em mente, o que o sangue de Jesus representa nesse contexto? Se o pão da vida é a palavra, logo o sangue é?
O elemento da aliança com Deus.
PAZ DO SENHOR!MUITO ESCLARECEDORAS AS EXPLICAÇOES,ATENDEU AS MINHAS EXPECTATIVAS.MUITO OBRIGADO.QUE O SENHOR TE ABENÇOE.